NATUROLOGIA


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Iridologia

Origem

 

           Os olhos desde os primórdios da humanidade são objetos de fascínio para o homem. Achados arqueológicos comprovam que vários povos deixaram inscrições em pedras sobre a íris e a sua relação com o corpo. Na Grécia Antiga Hipócrates também se interessou pelo estudo da íris como meio de diagnose (BATELLO, 1999).

Muitas pesquisas foram desenvolvidas, porém, coube a Ignatz von Péczely (Budapest,1826-1911), o mérito de codificar a Iridologia. Desenvolveu mapas sobre as representações topográficas das íris. Em 1880 publicou uma brochura apresentando o método praticado e comprovado, desde seus 20 anos. Posteriormente outros estudiosos deram continuidade aos estudos da Iridologia fortalecendo esse método (LINDEMANN, 2005; BATELLO, 1999).

 

 

 

Histórico

 

Pais da Iridologia   

 

     Dr. Ignaz de Péczely (húngaro): coube a ele o método de codificar a Iridologia. Menino ainda aos 10 anos, fraturou acidentalmente uma das patas de uma coruja e verificou o aparecimento de uma marca na íris da referida ave. Péczely tratou da fratura da coruja e notou que o sinal mudava de características à medida que a fratura se consolidava, marcando indelevelmente a íris. Segundo o Dr. Jensen, Péczely aos 10 anos de idade já possuia noções exatas de anatomia. Posteriormente, como médico, observou haver uma relação entre os órgãos do corpo humano e a íris e elaborou um mapa da íris com as representações topográficas destes mesmos órgãos. Em 1881, publicou Discoveries in the field of natural science and Medicine: Instruction in the Study of Diagnoses from the Eye. Em 1886, Péczely publicou um mapa em Die Homeopatische MonatsBlatter.

 

    Nils Liljequist (sueco): publicou um trabalho independente sobre o assunto designado On Degendiagnoses, que em inglês, recebeu o título de Diagnose from the Eye (Diagnóstico a partir do Olho), que incluía um mapa com desenhos  coloridos e em preto e branco. Liljquist afirmava que a íris é formada por inúmeras fibras nervosas (hoje comprovadas), que recebem as informações de todo o sistema nervoso, provenientes do restante do organismo, o que fazia do olho o espelho da alma e, também, a janela do corpo, por onde se pode ver a constituição do indivíduo.

 

    Dr. Anderschou (norueguês): publicou em Londres Iris Science (A Ciência da Íris).

 

    Felke (alemão): De 1856 a 1926 passou seus ensinamentos de forma oral e coube a discípulos, como Muller escrever The Eye Diagnoses based upon the principles of Pastor Felke (As Diagnoses do Olho baseadas nos Princípios do Pastor Felke).

 

    Dr. Henry Lahn (americano): Em 1904 escreveu Iridology the Diagnoses from the eye (Iridologia - o diagnóstico a partir do Olho).

 

    Dr. Peter Thiel (alemão): Em 1905 escreveu The Diagnoses of Disiose, by observation of the Eye (O Diagnóstico da Disiose através da Observação dos Olhos).

 

   Dr. John Raymond Christopher (americano): De 1909 a 1983 fundou a School of Natural Healing ( Escola de Cura Natural), em Utah, USA. Foi professor de Iridologia, Herbalismo e Naturopatia e Técnicas Naturais de Cura.

 

   Dr. Rudolph Schanabel (alemão): escreveu três livros sobre Iridologia.

 

   Dr. Collins: traduziu o livro do Dr. Thiel.

 

   Dr. J. Kritzer (americano): Em 1919 publicou Iris Diagnoses.

 

   Dr. Henry Lindlahr (americano): Em 1922 publicou o vol. IV, Natural Therapeutics, Iris Diagnoses, also Irisdiagnoses. Nesse mesmo ano, o Dr. John Arnold, funda, na Austrália, o World Iridology Fellowship.

 

   Dr. Bernard Jensen (americano): escreve o livro Science and Pratice of Iridology, vol. I.

 

   Dr. León de Vannier (francês): Em 1957 em Paris publica Le Diagnostic Des Maladies Par Les Yeux.

 

   Josef Deck (alemão): Em 1965 escreve Grundlagen der Iridiagnostik.

 

   Theodore Kriege (alemão): Em 1969 escreve Fundamental Bases of Iris Diagnoses.

 

   R. J. Bourdiol (francês): publica as Bases Fundamentais do Irisdiagnóstico, na França.

 

   V. L. Fernandiz (espanhol): escreve Irisdiagnosis.

 

   Dr. Adrian Vander (espanhol): Em 1972 publica Diagnostico por el Iris.

 

   La Dean Griffin (americano): Em 1976 escreve Eyes - Windows of Body and soul, practioner and teacher of iris diagnosis, herbalism and diet.

 

   Gilbert Jausas (espanhol): Em 1978 publica La Iridologia Renovada.

 

   Denny Johnson (americano): publica em 1984 The eye reveals.

 

 

Conceito

 

A íris é a porção colorida do olho, onde podemos encontrar os registros da constituição orgânica de uma pessoa e como esta vem se apresentando, características e comportamentos. A observação pode ser feita a olho nu ou podem ser utilizadas lentes; que permitem maior riqueza de detalhes e segurança na irisdiagnose (BERINGHS, 1997).

A Irisdiagnose, ciência fundamentada na observação, descrição e comprovação de fatos demonstrados através do exame iridológico, nos dá uma idéia da constituição do indivíduo, suas debilidades hereditárias e as transformações que estão se processando tanto no nível físico quanto psíquico, através das mudanças ocorridas nas fibras da íris (BATELLO, 1999).

A base da Iridologia é o reflexo neuro-óptico, uma ligação com meio milhão de fibras nervosas da íris com as glândulas do sistema nervoso simpático, situadas no pescoço. Este nervo-óptico transforma a íris numa espécie de monitor de televisão para os sinais provenientes de todo o corpo (TODORIVIC, 1990).

A diferença entre os dois termos: Iridologia e Irisdiagnose, é que, a Iridologia é o estudo e, Irisdiagnose é a prática do estudo.

 

 

Benefícios

 

A Iridologia é uma ferramenta semiotécnica que auxilia o profissional qualificado a fazer seus diagnósticos e orienta a terapêutica podendo servir como um indicativo auxiliar da eficácia do mesmo (Alcântara, 2006).

A grande importância da Iridologia está na sua ação preventiva.

O diagnóstico através da íris possibilita o conhecimento de áreas frágeis no organismo do paciente e assim, o iridólogo pode estruturar um tratamento adequado para orientar os hábitos e evitar doenças futuras. O organismo é assim desintoxicado, reconstituído e preservado, antes que o quadro se torne muito prejudicial ou talvez irreversível. 

Esse trabalho preventivo é basicamente de conscientização, conduzindo o paciente a uma maior observação do funcionamento do seu próprio corpo e mente. 

 

A medicina preventiva é a grande oportunidade de uma melhora do homem como espécie, pois os bons hábitos geram saúde, e essa saúde conquistada será transmitida de geração em geração. A prevenção é a medicina do futuro, onde podemos encontrar o segredo da boa saúde em todos os seus aspectos, gerando longevidade, melhores condições e qualidade de vida.

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